Ser mãe é ...
Ser mãe é lixado. E é uma ideia mais ou menos generalizada que os primeiros meses são os mais difíceis com as noites mal dormidas, as pilhas de fraldas, os biberões, as cólicas e por aí fora.
Pois eu estou convençida que se vai tornando mais difícil à medida que os anos passam. Um bebé é simples. Se chora está com fome. Ou tem a fralda suja. Ou tem sono. Se nenhuma das anteriores se confirmar, está doente. E se não estiver doente, está um cu de mimo.
Já uma pré-adolescente requer muito mais jogo de cintura. Quer saber tudo sobre sexo. Quer um cão. Quer um gato. Quer ver os Morangos com Açúcar. Quer saber porque me separei do pai dela. Exige comprar isto e aquilo. Convida constantemente amigas tão histéricas quanto ela para passar a noite. Mas, acima de tudo, acha que já é adulta e que ganhou já o direito à sua independência.
E entre momentos de raiva e outros de maior serenidade, a vida vai acontecendo e os putos vão-se criando.
Muitas vezes me questiono se sou uma boa mãe. Se devo continuar a ter filhos neste mundo minado de perigos e filho-da-putices. Não é por acaso que o nosso amigo Ry sugeriu já ao Tiago que, em caso de divórcio, ele poderia usar este blog para conseguir poder paternal não só da filha dele como da filha do outro. Eu não duvido.
Mas entre contas com saldos negativos, nervos em franja e mãos gretadas pelos pirexes de empadão para os meninos que vêm passar a noite, fica uma ideia muito clara: se daqui a umas boas dezenas de anos as ceias de Natal não acontecessem em torno de uma grande mesa recheada de filhos, netos, noras, genros e enteados, nada teria valido a pena.
Pois eu estou convençida que se vai tornando mais difícil à medida que os anos passam. Um bebé é simples. Se chora está com fome. Ou tem a fralda suja. Ou tem sono. Se nenhuma das anteriores se confirmar, está doente. E se não estiver doente, está um cu de mimo.
Já uma pré-adolescente requer muito mais jogo de cintura. Quer saber tudo sobre sexo. Quer um cão. Quer um gato. Quer ver os Morangos com Açúcar. Quer saber porque me separei do pai dela. Exige comprar isto e aquilo. Convida constantemente amigas tão histéricas quanto ela para passar a noite. Mas, acima de tudo, acha que já é adulta e que ganhou já o direito à sua independência.
E entre momentos de raiva e outros de maior serenidade, a vida vai acontecendo e os putos vão-se criando.
Muitas vezes me questiono se sou uma boa mãe. Se devo continuar a ter filhos neste mundo minado de perigos e filho-da-putices. Não é por acaso que o nosso amigo Ry sugeriu já ao Tiago que, em caso de divórcio, ele poderia usar este blog para conseguir poder paternal não só da filha dele como da filha do outro. Eu não duvido.
Mas entre contas com saldos negativos, nervos em franja e mãos gretadas pelos pirexes de empadão para os meninos que vêm passar a noite, fica uma ideia muito clara: se daqui a umas boas dezenas de anos as ceias de Natal não acontecessem em torno de uma grande mesa recheada de filhos, netos, noras, genros e enteados, nada teria valido a pena.