O pedestal tal como ele é
Consultei vários dicionários e todos definem “pedestal” como uma estrutura arquitectónica que eleva – uma estátua, por exemplo – ou uma posição de respeito, adoração, enfim, superioridade. Os dicionários estão errados.
O Pedestal é, na verdade, uma terra. Eu sei porque tenho conhecido muita gente de lá. E não pensem que os reconhecem. Eles andam por aí livremente, vão-se misturando de tal forma que já representam uma fatia significativa da população portuguesa.
Os brasileiros é que sabem. Eles traduzem “expert”, não como especialista em alguma coisa, mas como “esperto”. No Pedestal há uma estirpe específica desta raça: os "espertos do caralho".
Um natural do Pedestal pode ser seu vizinho, amigo, colega de trabalho ou até o amor da sua vida. E, às vezes, isso só se descobre, imagine-se, com o convívio ao longo dos anos.
É, por isso, importante estar atento a alguns sinais. Tendo eu uma longa experiência em lidar com os “naturais do Pedestal”, reuni umas dicas para que o que me aconteceu não aconteça a mais ninguém.
Assim, desconfie se estiver perante alguém que:
- lhe sugere que mude de corte de cabelo;
- lhe tente explicar porque é que o seu bébé está a chorar;
- inicie frases com “tu é que sabes mas ...”;
- diga mal de tudo e de todos menos de si próprio.
Não confunda os naturais do Pdestal com amigos bem intencionados e genuinamente preocupados. É fácil de distinguir. Estes últimos não se aborrecerão se decidir não seguir os seus “conselhos”.
Os naturais do Pedestal alimentam-se da boa educação dos outros e, não tendo vida própria, dedicam os seus tempos livres – e são muitos – a criticar e paternalizar os que têm. Por vezes conseguem mesmo fazê-los sentir diminuidos ou incapazes. Cuidado com isso.
Apesar de tudo, custa-me estar aqui a dizer mal duma terra que, em boa verdade, não conheço. Nunca lá fui, nem sei bem onde é mas ouvi dizer que fica num sítio alto mas frágil. E que deverá cair a qualquer momento.
O Pedestal é, na verdade, uma terra. Eu sei porque tenho conhecido muita gente de lá. E não pensem que os reconhecem. Eles andam por aí livremente, vão-se misturando de tal forma que já representam uma fatia significativa da população portuguesa.
Os brasileiros é que sabem. Eles traduzem “expert”, não como especialista em alguma coisa, mas como “esperto”. No Pedestal há uma estirpe específica desta raça: os "espertos do caralho".
Um natural do Pedestal pode ser seu vizinho, amigo, colega de trabalho ou até o amor da sua vida. E, às vezes, isso só se descobre, imagine-se, com o convívio ao longo dos anos.
É, por isso, importante estar atento a alguns sinais. Tendo eu uma longa experiência em lidar com os “naturais do Pedestal”, reuni umas dicas para que o que me aconteceu não aconteça a mais ninguém.
Assim, desconfie se estiver perante alguém que:
- lhe sugere que mude de corte de cabelo;
- lhe tente explicar porque é que o seu bébé está a chorar;
- inicie frases com “tu é que sabes mas ...”;
- diga mal de tudo e de todos menos de si próprio.
Não confunda os naturais do Pdestal com amigos bem intencionados e genuinamente preocupados. É fácil de distinguir. Estes últimos não se aborrecerão se decidir não seguir os seus “conselhos”.
Os naturais do Pedestal alimentam-se da boa educação dos outros e, não tendo vida própria, dedicam os seus tempos livres – e são muitos – a criticar e paternalizar os que têm. Por vezes conseguem mesmo fazê-los sentir diminuidos ou incapazes. Cuidado com isso.
Apesar de tudo, custa-me estar aqui a dizer mal duma terra que, em boa verdade, não conheço. Nunca lá fui, nem sei bem onde é mas ouvi dizer que fica num sítio alto mas frágil. E que deverá cair a qualquer momento.
2 Espreitadelas:
Para todos os nativos desta localidade, sugiro-vos um novo pedestal.
Ia escrever um comentário amargo, mas...fico-me por aqui: concordo contigo!
Espreitar
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