Entre mortos e feridos
No dia que se segue ao dos Finados, muitos fizeram ponte. Nota-se pela quantidade de carros nas estradas, pelas fontes que não consigo contactar e pela acalmia anormal das avenidas novas. Nota-se também pela disponibilidade para folhear todos os jornais e não só os necessários, para ouvir os detalhes sórdidos das duas senhoras que foram atropeladas à saida dos barcos e para trocar galhardetes com uma prima no msn. Nota-se.
Por tantas razões, mas também por esta pausa, agradeço aos mortos. Mostra que se foram sem ressentimentos e que nos querem bem.
Foram-se para dar espaço aos outros, para ter um descanso merecido ou para infernizar a vida dos que para lá andam. Há quem diga que foram para um sítio melhor. Não duvido. Não é muito difícil.
Por tantas razões, mas também por esta pausa, agradeço aos mortos. Mostra que se foram sem ressentimentos e que nos querem bem.
Foram-se para dar espaço aos outros, para ter um descanso merecido ou para infernizar a vida dos que para lá andam. Há quem diga que foram para um sítio melhor. Não duvido. Não é muito difícil.
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