Uma Rentree Tardia
O verão passou, entre ATLs improvisados, wild guesses sobre o que se terá passado com a Maddie McCann, correrias para a praia carregados de sacos de baldes e regadores, bujecas apressadas e cartões de crédito estrangulados por despesas inesperadas.
E agora? Não sei se o sindrome pós-férias existe mesmo, mas eu tenho-o. Aliás, tive o gajo antes mesmo de ir de férias. Cheguei a pensar que não valia a pena ir de férias já que, quando voltar, ando duas semanas abananada com o dobro do trabalho a tentar por-me a par do que se passou na minha ausência.
O impacto da parceria EDP/ Sonatrach no mercado do gás? Quem vencerá a luta interna no BCP? E o PSI baterá novos mínimos hostóricos?
Não sei, e sinceramente não queria muito saber. Mas aquela coisa chamada contrato de trabalho obriga-me a dar uma resposta supostamente informada. Saco do meu ar interessado e de quem respira mercados, respiro fundo e sigo em frente.
Sigo em frente com a sensação que vou seguindo de lado ao sabor das hipotecas e das expectativas alheias. Sigo em frente, entre tentativas patéticas de quebrar rotinas e lugares comuns. Em vão. Ou assim parece.
Resta-me o bronze, que durará mais umas semanas.E uma pilha de imagens das miúdas que, sofregas de vida, posam para as fotos manchadas de sal e envoltas de uma felicidade inconsciente que gostava que não passase nunca.
E agora? Não sei se o sindrome pós-férias existe mesmo, mas eu tenho-o. Aliás, tive o gajo antes mesmo de ir de férias. Cheguei a pensar que não valia a pena ir de férias já que, quando voltar, ando duas semanas abananada com o dobro do trabalho a tentar por-me a par do que se passou na minha ausência.
O impacto da parceria EDP/ Sonatrach no mercado do gás? Quem vencerá a luta interna no BCP? E o PSI baterá novos mínimos hostóricos?
Não sei, e sinceramente não queria muito saber. Mas aquela coisa chamada contrato de trabalho obriga-me a dar uma resposta supostamente informada. Saco do meu ar interessado e de quem respira mercados, respiro fundo e sigo em frente.
Sigo em frente com a sensação que vou seguindo de lado ao sabor das hipotecas e das expectativas alheias. Sigo em frente, entre tentativas patéticas de quebrar rotinas e lugares comuns. Em vão. Ou assim parece.
Resta-me o bronze, que durará mais umas semanas.E uma pilha de imagens das miúdas que, sofregas de vida, posam para as fotos manchadas de sal e envoltas de uma felicidade inconsciente que gostava que não passase nunca.
0 Espreitadelas:
Espreitar
<< Home